Volta e meia lá estamos a tentar entrar no livro do guinness com qualquer coisa de graaaande.
E sem aproveitar a ninguém, nem servir para coisa nenhuma, iniciamos as coisas mais espatafúrdias para concorrer ao livro dos recordes. É doentio!
Foi o Pai Natal de Torres Vedras, um monstro com a altura de um prédio, que mal mexia os braços ou as pernas de forma desajeitada, pintado de vermelho e tão alto que as crianças quase caíam de costas para poderem espreitar os contornos do rosto do boneco.

Também o tal cachecol com não sei quantos kilómetros. Era caricato ver a senhora sentada a tricotar e o cachecol crescer em metros e metros aos seus pés. Para quê? Não entendo!
Ah, e o bolo de castanhas com 600 Kgs?A desculpa foi a necessidade de chamar a atenção para o consumo de castanhas, um fruto do Norte do nosso País. E terão vendido mais castanhas depois do bolo enorme que necessitou uma forma adequada e do forno a condizer, para poder constar no tal livro???
Depois foi o assador de castanhas... Levaram um ano a estudar e a fazer o tal assador que levava logo umas centenas de quilos de castanhas de uma só vez. Muito prático!
Foi como a feijoada na ponte sobre o Tejo! E o bolo-rei com não sei quantos metros!
Fez-me lembrar os filmes americanos que nos impingem nos sábados à tarde, em que há sempre um concurso para ver quem come mais bolos, mais ovos ou bebe mais cervejas...
É o livro em que podemos ver o homem mais alto, a mulher mais gorda, a maior quantidade de piercings no mesmo homem, as maiores tatuagens, as unhas mais compridas, os cabelos mais compridos... Valha-me Deus!
Enfim. Por aqui se vê a que damos importância neste pobre país de sonhos tão somenos.