Flores

Com minha mãe também aprendi a amar as flores.
A amar flores pequenas, simples, mas de cores vivas e formas variadas, em mantos pintados no campo ou em ramos mais elaborados de corolas sofisticadas em feitio de taça, de pássaro, de campainha ou de concha em madrepérola, que ela amava e cuidava como ninguém.
Com uma simples rosa, uma camélia dobrada, uma orquídea ou um malmequer azul do meu quintal, ela ficava feliz, querendo mostrar a preciosidade que a filha lhe levara à Irmã Teresa, à Amélia, à tia Fernanda, a quem quer que a visitasse.
Tantas, tantas flores, tão belas, em sua homenagem!
Se as pudesse ver...

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