Sentia-se bem, porque não estava disposto a deixar o conforto da barriguinha da mamã. O médico deu mais uma semana de oportunidade à natureza para que o parto fosse natural, mas o maroto decidiu que aproveitaria enquanto pudesse.
Dia 30 de Julho, segunda-feira, pelas 18 horas, foi feita a cesariana e o Tomás viu a luz do dia na presença do papá.
Estava em casa, quando recebi o telefonema a avisar da sua chegada e corri a dar a novidade à Francisca. Esta, que andara todo o dia ansiosa, deu saltos de entusiasmo e mal pode esperar que a levasse à clínica para ver o irmão.
O pequeno rapazinho foi recebido com todas as praxes.
A mala ficara pronta no sábado e nela iam 4 mudas completas de fatinhos tamanho 0, em sacos individuais para facilitar o trabalho do papá na hora da escolha. Uma caixa branca levava duas xupetas previamente esterilizadas.
A mala ficara pronta no sábado e nela iam 4 mudas completas de fatinhos tamanho 0, em sacos individuais para facilitar o trabalho do papá na hora da escolha. Uma caixa branca levava duas xupetas previamente esterilizadas.
No primeiro dia, vestiu o fato que a irmã lhe escolheu, cor de laranja com bonecos.
Foi fotografado pelo pai e pelo avô. Foi visitado por muitos familiares.Um nascimento normal, numa família normal.
No entanto, para nós, foi um acontecimento especial, um bebé lindo que enriqueceu a nossa família, uma benção que uniu duas famílias e criou laços definitivos entre elas, um garoto que crescerá sob o olhar terno e deliciado dos pais, prontos a dar a vida por ele.
Chegou, passou a fazer parte das nossas vidas de forma insubstituível e irreversível.
Trouxe consigo um monte de sentimentos nobres e profundos. Mal sabe que existe e já é tão importante, tão poderoso.
Ainda não tem cargos, nem títulos, mas já tem forma de se fazer obedecer, de ser o centro das atenções, de ser a razão de viver dos seus mais chegados.
Uma pequena vida que tem em si tanto, que tem em si tudo.
Pura magia, o ser. Golpe de sorte, o ter.
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